Manuela Navas teve obras no cenário da turnê Zeca Pagodinho 40 Anos, na ocupação IBORU de Marcelo D2, na cenografia do Festival Aliança Global G20 no Rio de Janeiro e tem uma pintura como bandeira do Museu de Arte do Rio. É autora ao lado de Itamar Vieira Junior (Torto Arado) de seu livro para as infâncias “Chupim”
Tendo o litoral norte de São Paulo como lar e local de trabalho, a artista autodidata Manuela Navas apresenta sua exposição individual no Centro Cultural Correios no RJ. “Tudo é sonho/improviso impermutável e a impossibilidade de ser” tem abertura no próximo dia 5 de fevereiro e fica em cartaz até o dia 22 de março. A curadoria é de Carolina Rodrigues e direção artística de Carla Oliveira.
Em 2025, a artista realizará um projeto artístico em Caraguá com exposição individual e oficinas viabilizado pela Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) de 2024.

Navas pesquisa através da pintura, vídeo, fotografia e gravura, as histórias que a circunda. Com seu olhar ficcional a artista articula seu diário imaginado, pensando o macro através de pesquisas com base em sua história familiar, num jogo entre fabulação e realidade, trazendo o olhar a cenas intimistas, cheias de movimentos e signos, transcrevendo imageticamente o que pode ser reimaginado.
Suas temáticas principais são os corpos negros, o feminino e o maternar, seja em retratos ou cenas cotidianas, sendo os indivíduos afro diaspóricos, a existência como mulher e a reflexão nos entornos da maternidade, a base do seu trabalho, a partir de um olhar decolonial e afetivo.
A artista busca a reflexão sobre a realidade que rodeia o povo brasileiro, da qual a mesma faz parte, como um exercício de pensar a própria existência, pensando do material para o metafísico, permeando assim as singularidades dentre o viver coletivo como mãe negra. O que permeia suas telas é o direito ao sonho e o transgredir do tempo, num exercício de pensar o presente que se descortina e a reinvenção do passado.
Sobre a artista
1996 – Jundiaí/SP
Manuela Navas integra grandes coleções e participa/ou de exposições dentro e fora do território nacional, como sua exposição individual “O concreto que evapora (Bacorejo, RJ, 2022), e sua individual na Itália “Lembranças inventadas” (Monti8, Italia, 2022), além das exposições “Alguma versão do que aconteceu” (Casa Bicho, RJ, 2022), “Dos Brasis – Arte e pensamento negro” (Sesc Belenzinho, 2023), Funk: um grito de ousadia e liberdade (Museu de Arte do Rio, 2023), ELEMENTS (UUU Art Collective, NY, 2022), “Ah eu amo as mulheres brasileira” (Centro Cultural de São Paulo, 2023), dentre outras exposições e feiras de arte. Em 2022, participou do festival de arte urbana NaLata, pintando uma empena no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Recentemente fez parte da ocupação IBORU, de Marcelo D2, nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador, teve suas obras como parte do cenário da turnê Zeca Pagodinho, 40 Anos (2024), com suas obras fez parte da cenografia do Festival Aliança Global, realizado pelo G20 no Rio de Janeiro (2024) e tem uma pintura como bandeira do Museu de Arte do Rio (2024).
É autora ao lado de Itamar Vieira Junior (Torto Arado) de seu livro para as infâncias “Chupim” com suas ilustrações. Acompanhe a artista pelas suas redes sociais: @navas_manuela.
O Centro Cultural Correios Rio de Janeiro está localizado na Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro, Rio de Janeiro – RJ, Galeria A, 3º andar.