A 22ª Corrida de Canoa Caiçara, realizada no último domingo (21) mostrou o crescimento do evento que, tradicionalmente fecha o Festival do Camarão. Foram 57 inscritos, envolvendo de crianças a atletas da terceira idade.
Destaque para a paratleta de Caraguatatuba Débora Cristina Germano Ferreira, 47 anos, que fez sua primeira participação e conquistou pódio. Ela participou das categorias Feminino Dupla com Ana Paula e ficou em 2º lugar com tempo de 7´55, atrás de Evina/Elen – 5´37 e à frente de Ana Paula/Alexandra – 12´41, e da Dupla Mista, atrás da terceira colocação.
Antes de ir ao mar, o gosto do desafio de encarar mais um esporte, afinal, ela é campeã brasileira de paratriatlon e terceira do Brasil na categoria lançamento de dardo.
No retorno, o gosto de ter ido até o final e a descoberta de que pode mais. “Canoagem vai ser meu próximo esporte, com certeza”, disse ela já pensando em concorrer profissionalmente por Caraguá.
Débora usa cadeira de rodas e muleta há 14 anos quando foi fazer uma cirurgia para retirada de hérnia. “A cirurgia não deu certo, fiquei semi paraplégica, mas não perdi minha alegria de viver”.
Este ano, a corrida teve ainda as categorias Solo Masculina ficando em 1º Edner – 4’34, Nelson – 4´35´ e Fernando 4´37; Masculina Dupla com Mateus /Deco – 4’04, Gresso/Fernando – 4´25 e João Henrique/João Oliveira – 4´32; Dupla Mista com Luan e Ana Paula, tempo de 4´40, Deco/Elen – 4´46 e Nelson/Ariane – 4´55; além do Masculino Trio, sendo em primeiro João Hnerique/João Oliveira/Guma – 3´34, Edmar/Deco/Mateus – 3´54m e Nelson Dionício/Ari – 4´08. Os três primeiros colocados de cada uma receberam troféu confeccionado pelo artista plástico Juliano Junqueira ‘Jupira’.
Para Silmara Mattiazzo, presidente da Fundacc – Fundação Educacional e Cultural de Caraguatatuba, a competição mostrou o empenho de todos em manter essa tradição caiçara que passa de pai para filho que o órgão faz questão de apoiar cada vez mais.
“Meus mais sinceros agradecimentos à minha equipe, a todos que ajudaram. O que vocês estão fazendo, movimentando a cultura caiçara, é reflexo do nosso trabalho. E ano que vem vamos dobrar este número de participantes”.